Resolvi voltar a escrever no blog, só pra contar um causo. Ou alguns que eu fiquei com vontade de contar por aqui. Dessas histórias esdrúxulas que merecem um post.

Aconteceu assim.

Estava eu esperando uma amiga, ou quase amiga, já que esta me fez esperar 50 minutos de relógio, para comermos um beijú. No Beijú dos Artistas, já que lá você pode comer Caetano sem nenhum tipo de remorso. Enquanto esperava não agüentei e comi um Ivete Sangalo, de dentro do carro. Tava bem cheio em frente a barraquinha, o que me deixou tranqüila, frente a possível insegurança que poderia surgir já que ficar dentro de carro parado é, na certa, pepino. Mas tudo bem. Fiquei lá, comendo meu beijú- muito gostoso por sinal, e esperando a minha (quase) amiga.
Abri a janela do carro (estava chuviscando, como é habitual nestes dias na cidade) pra pagar a tapioca. R$1,50. Havia um moço pegando um beijú na barraquinha, esperei ele sair, para que eu chamasse um dos atendentes bibas (ou bibas atendentes) para efetuar meu pagamento. Aí, de repente, não mais que de repente, o moço que estava na barraquinha aparentemente comprando um beiju para viagem, sai com um trabuco do tamanho do jegue e vendo que eu estava com o braço pra fora com algum dinheiro na mão diz: ?e você, me passe esse dinheiro?. Abri a mão. Foi só o que eu fiz. O moço que aparentemente comprava beijú para viagem estava na verdade assaltando um (1, número cardinal) beijú.

O QUE É ISSO? Um homem assaltou um beijú e R$1,50 com uma arma de fogo! Fiquei bem pasma com isso. Todo mundo na rua ficou também.

Tenho uma relação com assaltos muito estranha. Magnética. O bom é que nunca acontece nada de verdade.

Uma hora depois deste acontecido...o carro arriou, a bateria, a bomba de gasolina, a correia, sei lá o que era, deu sinal de vida. Meu amigo Bonifácio me ajudou e chamou uns 5 macho na rua, que empurraram o carro, e agora eu sou amiga de todos na rua do beijú!